Há varias questões na área da saúde que no decorrer do tempo vem se tornando cada vez mais graves, para médicos, pacientes e população em geral.
A doação de órgãos nos últimos tempos encontra-se em uma situação precária, uma vez que seu baixo índice tem aumentado o número de pessoas na fila de espera e, consequentemente, elevando a mortalidade entre os que aguardam por um transplante.
Doação de órgãos no Brasil
O Brasil é o segundo
país que mais realiza transplantes de órgãos no mundo, sendo o SUS (sistema
único de saúde) o maior programa público a realizar esse procedimento no globo,
mas o programa esbarra no baixo número de doadores, sendo em média 14 por
milhão de habitantes.
A forma de abordagem
feita junto aos familiares de um paciente com morte encefálica é um dos fatores
que causa a recusa para a permissão da doação de órgãos, visto que a maioria
das pessoas desconfia do sistema de saúde e tem medo e tem medo de que o
familiar não esteja realmente morto. Este é um grande empecilho para o aumento
do número de doadores.
Outro fator
determinante para a baixa taxa de doações é que, mesmo o território brasileiro
realizando transplantes de órgãos, a ausência e a precariedade da
infraestrutura na maioria dos estados para a realização de cirurgias deixa
muito a desejar.
Como transformar essa realidade?
Portanto, o governo
federal deveria criar, em parceria com a mídia, campanhas de conscientização
para erradicar os medos da população acerca da doação de órgãos e incentivar a
participação de todos.
É necessário também o
direcionamento de verbas suficientes, a fim de tornar todos os estados
brasileiros capazes de realizar transplantes.
Nas escolas, é
necessária a realização de palestras e debates, a fim de esclarecer dúvidas
sobre o assunto que é de tamanha importância para a sociedade brasileira.
Esta e uma redação de Emilly Fonseca.
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Dilemas da doação de órgãos na atualidade brasileira
Reviewed by Ana
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11:23
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